3 de set. de 2010

O que significa o Assoreamento dos Rios e Lagos?


  O Assoreamento é o acúmulo de areia, solo desprendido de erosões e outros materiais levados até rios e lagos pela chuva ou pelo vento. Quando isso ocorre, cabe às matas ciliares servirem de filtro para que este material não se deposite sob a água. Quando as matas são indevidamente removidas, rios e lagos perdem sua proteção natural e ficam sujeitos ao Assoreamento, e ao desbarrancamento de suas margens, o que agrava ainda mais o problema.

  O Assoreamento reduz o volume de água, torna-a turva e impossibilita a entrada de luz dificultando a fotossíntese e impedindo renovação do oxigênio para algas e peixes, conduzindo rios e lagos ao desaparecimento. Evitar e controlar erosões no solo, além de manter as matas ciliares intactas é a melhor receita para evitar o Assoreamento.

Como o solo é formado ?

  O solo, também chamado de terra, tem grande importância na vida de todos os seres vivos do nosso planeta, assim como o ar, a água, o fogo e o vento. É do solo que retiramos parte dos nossos alimentos, ele atua como suporte à água e ao ar e sobre ele construímos as nossas moradias.

  O solo é formado a partir da rocha (material duro que também conhecemos como pedra), através da participação dos elementos do clima (chuva, gelo, vento e temperatura), que com o tempo e a ajuda dos organismos vivos (fungos, liquens e outros) vão transformando as rochas, diminuindo o seu tamanho, até que viram um material mais ou menos solto e macio, também chamado de parte mineral.

  Logo que a rocha é alterada e é formado o material mais ou menos solto e macio, os seres vivos animais e vegetais (como insetos, minhocas, plantas e muitos outros, assim como o próprio homem) passam a ajudar no desenvolvimento do solo.

  Eles atuam misturando a matéria orgânica (restos de vegetais e de animais mortos) com o material solto e macio em que se transformou a rocha. Esta mistura faz com que o material que veio do desgaste das rochas forneça alimentos a todas as plantas que vivem no nosso planeta. Além disso, os seres vivos quando morrem também vão sendo misturados com o material macio e solto, formando o verdadeiro solo.

A composição do solo


   O solo é composto de quatro partes: ar; água; matéria orgânica (restos de pequenos animais e plantas); parte mineral (que veio da alteração das rochas, ou seja a areia da praia, o barro que gruda no sapato e o limo que faz as pessoas escorregarem).

  Os quatro componentes do solo se encontram misturados uns aos outros. A matéria orgânica está misturada com a parte mineral e com a água.

  Dentro do solo existem pequenos furinhos, que chamamos de poros do solo, onde ficam guardados a água e o ar que as raízes das plantas e os outros organismos necessitam para beber e respirar.

  Como numa esponja que usamos para tomar banho, existe água e ar dentro do solo.

Dez mandamentos para queimadas controlada

   Para se queimar com racionalidade, é preciso seguir os Dez Mandamentos da Queimada Controlada.

1 - Obter autorização do Ibama para queima controlada. Documentos necessários: a) Comprovante de propriedade ou de justa posse do imóvel onde se realizará a queima; b) Cópia da autorização de desmatamento quando legalmente exigida; c) Comunicação de queima controlada.

2 - Reunir e mobilizar os vizinhos, para fazer queimada controlada e em mutirão, de maneira que um possa ajudar o outro. Assim, o calor será menor e o solo será menos impactado com a temperatura.

3 - Evitar queimar grandes áreas de uma só vez, pois as distâncias dificultam o controle do fogo.

4 - Fazer aceiros, observando as características do terreno e altura da vegetação. Em terreno inclinado, o fogo se alastra mais rapidamente, devendo-se construir valas na parte mais baixa, para evitar que o material em brasa saia da área queimada. A largura dos aceiros deve ser 2,5 vezes a altura da vegetação em regiões de pastagens e/ou Cerrado ou, no mínimo, 3 metros, para o caso de queima controlada.

5 - Limpar completamente o aceiro, sem deixar restos de folhas ou paus, de qualquer natureza, no meio da faixa.

6 - Prestar atenção à força e direção do vento, à umidade e às chuvas. Só queimar quando o vento estiver fraco. Nunca comece um fogo na direção contrária dos ventos. Inicie no sentido dos ventos. Se a queima for realizada após as primeiras chuvas, é possível evitar o risco de o fogo escapar e evitar os danos causados pelo acúmulo de fumaça no ar.

7 - Queimar em hora fria. De manhã cedo, no final da tarde, ou à noitinha, é mais seguro, pois a temperatura é mais baixa e a vegetação está mais úmida.

8 - Nunca deixe árvores altas, sem serem cortadas, no meio da área a ser queimada. Elas demorarão a queimar, permitindo que o vento jogue fagulhas à distância, provocando incêndios em áreas vizinhas, sobretudo, se forem pastagens.

9 - Permaneça na área da queimada, após o fogo, pelo menos, por duas horas, a fim de verificar se não haverá pequenos focos de incêndio, na vizinhança, provocados pelos ventos.

10 - Tenha sempre disponível, para ser utilizado, em caso de ter de controlar o fogo, o seguinte material: a) enxada; b) abafador; c) foice; d) bomba costal; e) baldes com água.

O buraco na camada de ozônio


   O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul).

  Quando a temperatura se eleva na Antártida, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozônio.

  No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco, inicia um movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás.

  Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozônio (externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de ozonificação da alta atmosfera fechando assim o buraco.

Ozonosfera


O QUE É?

   A ozonosfera se localiza na estratosfera, cerca de 90% de ozônio atmosférico está nesta camada, entre 16 a 30 quilômetros de altitude, cerca de 20 km de espessura. Os gases na ozonosfera são tão rarefeitos que, se os comprimíssemos à pressão atmosférica ao nível do mar, sua espessura não ultrapassaria três milímetros.

   As radiações eletromagnéticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as quais a radiação infravermelha, a luz visível e um misto de radiações e partículas, muitas destas nocivas.

   Grande parte da energia solar é absorvida e/ou refletida pela atmosfera, se chegasse em sua totalidade à superfície do planeta o esterilizaria.

   A ozonosfera é uma das principais barreiras que nos protegem dos raios ultravioleta. O ozônio deixa passar apenas uma pequena parte dos raios U.V., esta benéfica.

   Quando o oxigênio molecular da alta-atmosfera sofre interações devido à energia ultravioleta provinda do Sol, acaba dividindo-se em oxigênio atômico; o átomo de oxigênio e a molécula do mesmo elemento se unem devido à reionização, e acabam formando a molécula de ozônio cuja composição é (O3)

   A ozonosfera saturada de ozônio funciona como um filtro onde as moléculas absorvem a radiação ultravioleta do Sol e, devido a reações fotoquímicas, é atenuado o seu efeito. É nesta região que estão as nuvens-de-madrepérola, que são formadas pela capa de ozônio.

Química em geral

   Durante centenas de anos acumularam-se conhecimentos empíricos sobre o comportamento das substâncias e tentou-se organizar todas essas informações num corpo doutrinário. Somente a partir do século XIX, quando a soma de conhecimentos se tornou ampla e abrangente, foi possível estabelecer um vínculo teórico para a interpretação dos fatos e criar uma verdadeira teoria química.


   Química é a ciência que estuda as propriedades, a composição e a estrutura das substâncias (elementos e compostos), as transformações a que estão submetidas e a energia liberada ou absorvida durante esses processos. Toda substância, seja ela natural ou artificialmente produzida, é constituída por uma (ou mais) das centenas de espécies diferentes de átomos que foram identificados como elementos. Embora esses átomos se componham de partículas elementares, eles são os componentes básicos das substâncias químicas; não há quantidade de oxigênio, mercúrio ou ouro, por exemplo, que seja menor que um átomo dessa substância. A química, portanto, não se ocupa do universo subatômico, mas das propriedades dos átomos e das leis que regem suas combinações, além do modo como o conhecimento dessas propriedades pode ser utilizado para finalidades específicas.