18 de fev. de 2011

Teoria do conhecimento.

  A teoria do conhecimento se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético? Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia. Mas, primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante - como resultado do trabalho de Descartes (1596-1650) e Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna – é que ela tem ocupado um plano central na filosofia. Basicamente é conceituada como o estudo de assuntos que outras ciências não conseguem responder e se divide em quatro partes, sendo que três delas possuem correntes que tentam explica-las: I - O conhecimento como problema, II - Origem do Conhecimento e III - Essência do Conhecimento e IV - Possibilidade do Conhecimento.
  A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, motivo pelo qual também é tipicamente conhecida por filosofia do conhecimento. Relaciona-se com a metafísica, a lógica e o empirismo, uma vez que avalia a consistência lógica da teoria e a sua coesão factual. Este fato torna-a uma das principais vertentes da filosofia (é considerada a "corretora" da ciência). A sua problemática compreende a questão da possibilidade do conhecimento, nomeadamente se é possível (tecnicamente, a um ser humano) conseguir algum dia atingir o conhecimento total e genuíno, fazendo-nos oscilar entre uma resposta dogmática ou empirista. Outra questão abrange os limites do conhecimento: Haverá realmente a distinção entre o mundo cognoscível e o mundo incognoscível? E finalmente, a questão sobre a origem do conhecimento: Por quais faculdades atingimos o conhecimento? Haverá conhecimento certo e seguro em alguma concepção a priori?

Fumo e saúde

  
    O tecido conjuntivo pulmonar tem grande quantidade de fibras de elastina, responsáveis pela sustentação da estrutura e pela boa elasticidade dos pulmões.  Os macrófagos e alguns tipos de neutrófilos que se fixam nos tecidos pulmonares liberam uma enzima, a elastase, que destrói a elastina. Além de existirem algumas substâncias inibidoras da elastase, à medida que ela vai desdobrando a elastina , novas quantidades desta última são sintetizadas, o que mantém os pulmões com suas propriedades normais.
   Nos fumantes, há desequilíbrio entre o desdobramento e a síntese de elastina, que faz com que o tecido pulmonar seja praticamente auto digerido. Algumas substâncias do cigarro aumentam muito a ação dos macrófagos, além de inativar substâncias que inibem a ação da elastose. Esse conjunto de fatores provoca a destruição irreversível dos alvéolos pulmonares, oque caracteriza o enfisema.
   Uma pesquisa feita nos E.U.A, em mais de 70 mil pessoas, comparou as causas de mortalidade entre fumantes e não-fumantes. Parte dos resultados está na tabela à seguir:
Causa do óbito
Não-fumantes
Fumantes
Câncer pulmonar
12
110
Coronárias
304
654
Enfisema
1
15

      Enfisema: É uma doença crônica irreversível, caracterizada pela destruição da parede dos alvéolos pulmonares e pela perda de elasticidade dos pulmões. A respiração torna-se difícil, a frequência respiratória aumenta, há cansaço e falta de ar, além de insuficiência cardíaca.