15 de mar. de 2011

Conheça os aborígenes

   
   Habitantes originais da Austrália, os aborígenes de pele negra eram os donos do país-continente há 30 mil anos, quando os ingleses chegaram em 1770. Dominados e relegados a segundo do plano, os nativos- hoje apenas 2% da população australiana- foram desde o início marginalizado pela sociedade branca. Até 1967 os aborígenes tinham poucos direitos: não podiam votar nem possuir propriedades nem tirar passaporte.
   O governo australiano manteve uma política de “embranquecimento” da população da população até o início dos anos 1970. A ideia principal dessa política era forçar a assimilação dos aborígines à população branca, impedindo que os mestiços se casassem com outros membros de seu grupo étnico. As autoridades australianas acreditavam que, após algumas gerações, os aborígenes, que só poderiam se casar com brancos, seriam assimilados genética e culturalmente.
    O principal instrumento dessa politica foram orfanatos para onde eram levados as crianças aborígenes mestiças, mantidas longe da família, mesmo não sendo órfãs. Os orfanatos eram dirigidos pelas igrejas. Anglicana e Católica. Tais crianças ficaram conhecidas como “a geração perdida” e os últimos orfanatos fecharam nos anos 1970, com o fim da política de assimilação.
    Os anos de discriminação, no entanto, deixaram um pesado fardo sobre a minoria étnica. Ainda hoje, ela constitui o grupo mais desfavorecido da Austrália, apesar dos muitos programas para sua inserção na sociedade. O desemprego entre os aborígenes é mais do que o dobro da média nacional: dos jovens de 16 anos, apenas 57% estão na escola, contra um índice de 83,5% entre os restantes dos australianos. Também são desproporcionadamente  mais  altas as taxas de alcoolismo, violência doméstica e uso de drogas entre os membros da minoria étnica.  

Como é formada a ONU? E qual a sua função?

   
   O órgão mais importante dessa associação é o conselho de segurança. Formado por representantes de cinco países (EUA, Inglaterra, França, China e Rússia), membros permanentes com o poder exclusivo de veto ás decisões da organização, e de dez países eleitos a cada dois anos. Qualquer decisão do conselho de segurança entre os cinco membros.
   A função do conselho de segurança é manter a paz e a segurança no mundo. Por isso, ele tem o poder de investigar qualquer ameaça de conflito, de sugerir soluções para acordos de paz e adotar sanções, como o corte de relações diplomáticas e embargos econômicos.
   A Assembleia Geral é o órgão central que discute os problemas de interesse da ONU. É composta de delegações de todos os países membros. Entretanto, esse órgão não decide sobre questões de segurança e cooperação internacional. A Secretaria Geral,  a corte internacional e Justiça e Conselho Econômico e Social são os outros órgão da ONU. S organização possui ainda agências especializadas que se ocupam de problemas específicos, como saúde, educação, trabalho e outros.
    Assista um video sobre a ONU: Clicando aqui.

A humanidade está divida em cinco grupos

   Cientistas que estudam o DNA de 52 grupos humanos em todo o mundo concluíram que as pessoas permanecem a 5 grandes grupos, correspondentes às principais regiões geográficas do planeta: África, Melanésia e Américas.
   O estudo, baseado em análises do genoma humano, é considerado o mais completo na busca por padrões genéticos correspondentes às maiores regiões geográficos. De maneira geral, essa divisão corresponde a noção popular da raça, segundo os pesquisadores. Os cientistas analisaram seguimentos de DNA conhecidos como marcadores- similares em testes que estabelecem a identidade genética. O estudo mostra que, ao estudarmos os marcadores, podemos identificar a região geográfico de onde vem a pessoa. O resultado mostrou que “a ascendência declarada pela própria população normalmente é um bom indicativo de seu ancestral genético”.  Em outras palavras, se alguém diz que tem ascendência europeia, provavelmente terá similaridades genéticas com os europeus. A informação é útil porque, em vez de analisar o DNA de um indivíduo, o médico pode perguntar sua raça ou continente de origem e conseguir informações sobre suas características genéticas.
   Apesar de o conceito de raça ser considerado controvertido, podemos dizer que o mesmo é válido para pesquisas médicas, porque reflete as  diferenças genéticas que surgiram desde que as populações deixaram a África e se espalharam pelo mundo.