25 de mai. de 2011

Definições de cultura do século XIX e XX.

   No século XIX, como um modo próprio e específico da existência dos seres humanos. Em consonância com a ideia de progresso da humanidade e de história universal das civilizações, haveria uma única grande cultura em desenvolvimento ou em progresso, da qual  a diferentes culturas seriam fases ou etapas.
   Os filósofos do século XX, afirmam que não há cultura universal ou nacional, mas culturas diferentes, e que a pluralidade de culturas e as diferenças entre elas não se devem à nação, pois a ideia de nação é uma criação cultural, e não se devem à nação, pois a ideia de nação é uma criação cultural, e não a causa das diferenças culturais. Cada cultura inventa seus modo de relacionar-se com o tempo, de criar sua linguagem, de elaborar seus mitos e suas crenças, de organizar o trabalho e as relações sociais, de criar suas obras de pensamento e arte.
   Cada uma, em decorrência das condições históricas, geográficas e políticas que se forma, tem seu modo próprio de organizar o poder e a autoridade, de produzir seus valores.

Lixo uma fonte de energia

Lixo uma fonte de energia
   O lixo pode ser uma valiosa fonte de combustível. A quantidade correspondente a 100 milhões de toneladas de lixo é capaz de substituir cerca de 15 milhões de toneladas de carvão. Em países como a Suécia, por exemplo, quase metade do lixo doméstico é queimada para produzir energia e aquecer casas e escritórios.
   O próprio solo onde o lixo é despejado pode ser útil na geração de energia: ao se decompor; o lixo produz metano ( principal componente do gás natural). Nos Estados Unidos há muitos sistemas de extração de gás formado em aterros sanitários. Essa tecnologia tem se difundido cada vez mais, provando que o esgoto pode ser utilizado como fonte de energia. Milhões de casas em zonas rurais nos países em desenvolvimento usam biodigestores, tanques enterrados no solo, onde são despejados detritos esterco animal. Através da ação das bactérias, este material gera o metano ou “biogás”.

O conceito de história do século XIX ao XX

 Hegel afirmava que a história é a realidade, que a razão, a verdade e os seres humanos são essenciais e necessariamente históricos. Com base nessa concepção, a história passou a ser entendida pela história de progresso, que Comte atribuía ao desenvolvimento das ciências, as quais permitiriam aos seres humanos “saber para prever, prever para prover”. Nesse sentido, o conhecimento, o desenvolvimento social se faria pelo aumento do conhecimento científico da sociedade.
   No século XX, os filósofos passaram a pensar a história, não mais como progresso das ciências, ou etapas de formação social (cultura adiantado e cultura atrasado), como pensaram Hegel e Comte. E sim, como processo de razão e da sociedade como descontínua e não progressiva, de que cada sociedade tem sua história própria em vez de ser apenas uma etapa numa história universal das civilizações. A partir de então, a ideia de progresso passou a ser criticada.

Reaproveitando restos de peixe

   As partes dos peixes não aproveitadas como alimento, tais como cabeça, nadadeiras e vísceras, podem ser comercialmente reutilizadas. A reciclagem dessas partes em ração contribui de várias maneiras tanto para o meio ambiente como para quem a realiza.
   A transformação desse tipo de lixo orgânico em adubo pode ser realizada por meio de técnicas de compostagens semelhantes àquelas usadas para os jardins caseiros, observando os mesmos cuidados de higiene, já que restos podem atrair insetos ou mesmos animais indesejáveis, como ratos ou baratas.
  Conforme estudos realizados por pesquisadores norte-americanos, uma boa receita é misturar em um recipiente as partes não aproveitadas dos peixes e aguardar a ação dos microrganismos. Esses minúsculos seres, que transformam a matéria em seus componentes originais, geram altas taxas de calor, que age exalando odores. Por isso, o aproveitamento de restos de peixe deve ser feito em local adequado. Ao término de alguns meses, estará pronto um adubo rico, com grande potencial de utilização em atividades agrícolas ou em jardinagem.

Teoria das formas

  A parte central da filosofia de Platão é a teoria das  formas, ou o modo das ideias. Ideias ou formas são arquétipos imutáveis. De acordo com Platão só essas ideias/formas são constantes e reais.
   Platão divide o mundo em duas partes: o mundo das ideias, onde tudo é constante e real, e o mundo físico: em que vivemos, onde o fluxo é constante e a realidade é relativa. As formas então mantém a ordem a estrutura das ideias do mundo.
   Platão distinguiu entre dois níveis de saber: opinião e conhecimento. Afirmações relacionadas com o mundo físico, Platão as considerava uma opinião, mesmo que estivessem baseadas na lógica ou na ciência. Segundo Platão, o conhecimento é derivado da razão e não da experiência. Ele pregava que somente através da razão atingimos o conhecimento das formas.
   Platão diz que as formas têm uma realidade que vais além do mundo físico por causa de sua perfeição e estabilidade. O mundo físico se parece com as formas, mas devido a constantes mudanças nunca chega a sua perfeição.

Aguapés despoluem e descontaminam rios e lagos


    O aguapé é uma planta que pode ajudar a limpar rios e lagos poluídos ou contaminados.
   Trata-se de um vegetal nativo de regiões tropicais. É de fácil adaptação a diversos ambientes e prolifera em quase todo o território brasileiro. O aguapé foi chamado de “praga-d’água”. No Brasil, essa planta é natural da Amazônia e do pantanal.
   Esse vegetal é um recurso acessível e barato para o tratamento de rios e lagos. Estudos demonstram que o aguapé tem a propriedade de assimilar, através de suas raízes, substâncias poluidoras, especialmente matais pesados (chumbo, mercúrio, zinco, cobre); os metais pesados, venenosos, são lançados na agua por indústrias químicas.
   As raízes do aguapé assimilam e retiram da água também os nutrientes que desencadeiam o desenvolvimento de bactérias patogênicas (que causam doenças). Assim podem contribuir também para descontaminar a água.
   O tratamento de água com aguapés foi utilizado experimentalmente entre os anos de 1981 e 1985, no rio Piracicaba, um dos mais poluídos do estado de São Paulo. Esse tratamento também está sendo adotado desde 1985 na usina Costa Pinto (no mesmo rio Piracicaba). Em 1994 foi empregado em Ubatuba, para limpar as estações de esgotos daquela cidade.